Close-up of a hand holding a smartphone displaying the WhatsApp app screen.
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Irão acusa WhatsApp de espionagem a favor de Israel

Close-up of a hand holding a smartphone displaying the WhatsApp app screen.

Teerão, 12 de junho — O Governo do Irão, por meio da sua televisão estatal, lançou ontem uma acusação grave contra o WhatsApp, alegando que o aplicativo de mensagens estaria envolvido em atividades de espionagem a favor de Israel.

De acordo com as autoridades iranianas, mesmo sem apresentar provas concretas, o aplicativo estaria a recolher informações pessoais e dados de localização dos utilizadores iranianos, beneficiando interesses israelenses em tempos de crescente tensão regional.

“Lançamos um apelo para que toda a população desinstale imediatamente o WhatsApp dos seus dispositivos”, disse um porta-voz do governo em comunicado oficial.

A Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, refutou com veemência as acusações, reafirmando que as mensagens são criptografadas de ponta a ponta e que não partilha dados com governos, incluindo Israel.

🔒 Restrições e medidas internas

Em resposta ao suposto risco de segurança, o Irão implementou novas restrições temporárias à internet e limitou o uso de dispositivos conectados em instituições públicas. Funcionários governamentais foram orientados a não usar smartphones, smartwatches ou outros dispositivos inteligentes enquanto estiverem em serviço.

Estas medidas refletem a crescente preocupação do Irão com a segurança cibernética e a proteção de dados em tempos de conflito geopolítico.

🌐 Conflito digital e narrativa de desconfiança

Esta não é a primeira vez que países em conflito com o Ocidente acusam plataformas digitais de espionagem. O WhatsApp, o Telegram e outras redes sociais têm sido frequentemente bloqueadas ou restringidas em países como o Irão, Rússia e China, sob o argumento de defesa nacional.

O episódio reacende o debate sobre o papel da tecnologia em zonas de conflito e a importância de garantir transparência, privacidade e acesso livre à informação.


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